VM7 denuncia o uso indevido da sua marca e alerta para o crescimento da contrafacção no país, reforçando que qualquer reprodução não autorizada constitui crime. A empresa pede maior vigilância pública e destaca os riscos que estas práticas representam para consumidores e para o mercado moçambicano.
VM7 emitiu um comunicado público denunciando o uso indevido da sua marca em diferentes pontos do país, apontando para um agravamento dos casos de contrafacção e fraude comercial que têm afectado várias empresas nacionais. A organização lembra que a sua marca está legalmente registada, protegida e reconhecida tanto em Moçambique como em instâncias internacionais, garantindo-lhe direitos exclusivos sobre todos os elementos de identidade corporativa.
Segundo a empresa, qualquer utilização da marca – seja produção, reprodução, distribuição ou venda de produtos – sem autorização formal constitui crime e viola directamente a legislação moçambicana de propriedade industrial.
A VM7 afirma que tem recebido denúncias de produtos falsificados, serviços atribuídos indevidamente à empresa e até tentativas de burla envolvendo o nome da marca, o que levou à intensificação das acções de monitoria e de denúncia às autoridades competentes.
Impacto nacional e preocupação crescente
O caso reacende o debate sobre a fragilidade do país no combate à contrafacção, um fenómeno que há anos afecta tanto grandes empresas como pequenos negócios locais. Especialistas apontam que a falta de fiscalização consistente, aliada ao fácil acesso a meios de reprodução ilícita, cria terreno fértil para esquemas que geram prejuízos económicos e colocam em causa a confiança do consumidor.
Além do impacto financeiro, situações como esta podem comprometer a reputação de empresas que investem em qualidade e em práticas transparentes. Para muitos analistas, a denúncia da VM7 deve ser encarada como um alerta estratégico num contexto em que o mercado moçambicano se mostra cada vez mais vulnerável a fraudes comerciais.
A empresa apela à vigilância dos consumidores
No comunicado, a VM7 reforça o compromisso com a legalidade, a segurança dos seus produtos e a transparência dos seus processos, apelando aos cidadãos, parceiros e agentes comerciais para denunciarem qualquer actividade suspeita. A empresa lembra ainda que consumidores que adquiram produtos contrafeitos podem enfrentar riscos, desde prejuízos financeiros até exposição a esquemas fraudulentos.
A organização defende maior actuação conjunta entre entidades públicas, sector privado e comunidade para travar o avanço da contrafacção no país. “Proteger a marca é proteger o consumidor”, sublinha o comunicado, numa mensagem que procura responsabilizar toda a sociedade perante um problema que continua a crescer silenciosamente.
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