Pelo menos 33 pessoas morreram nesta quinta-feira (21), na sequência de uma nova ofensiva na Faixa de Gaza, considerada uma das mais mortíferas desde o início do cessar-fogo entre Israel e Hamas, mediado pelos Estados Unidos, que entrou em vigor a 10 de outubro.
De acordo com informações de autoridades locais e reportagens da imprensa internacional, os ataques aéreos atingiram vários pontos estratégicos da região, deixando um rastro de destruição e reforçando a sensação de insegurança entre a população civil. O Hospital Nasser, em Khan Younis, confirmou que cinco das vítimas eram crianças, mortas quando tendas que abrigavam pessoas deslocadas foram atingidas pelos bombardeios. Muitos feridos deram entrada em hospitais com queimaduras e ferimentos graves, enquanto famílias inteiras foram deslocadas devido aos danos às suas casas.
Este ataque surge num momento delicado, em que o cessar-fogo já registrava pequenas violações, e demonstra a fragilidade do acordo firmado em outubro. Desde o início do cessar-fogo, estima-se que mais de 300 pessoas tenham perdido a vida, incluindo mulheres e crianças, evidenciando que a população civil continua a ser a mais afetada pelo conflito.
Organizações internacionais e governos de diferentes países têm apelado ao respeito às condições do cessar-fogo e à proteção de civis, alertando para o risco de escalada e para as consequências humanitárias. Entretanto, os recentes ataques indicam que a situação em Gaza permanece altamente instável, com comunidades vivendo sob constante medo e incerteza.
O cenário atual reforça a necessidade de medidas urgentes de mediação e ajuda humanitária, já que a população enfrenta não apenas a violência direta, mas também escassez de alimentos, água potável e assistência médica.
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